"Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso."
Alberto Caeiro é considerado o mestre ingénuo dos heterónimos e do próprio Fernando Pessoa.
Alberto Caeiro é considerado o mestre ingénuo dos heterónimos e do próprio Fernando Pessoa.
A sua poesia é ligada à natureza, e despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, pois afirma que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos"). Afirma que, ao pensarmos, entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é inserto e obscuro. Apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos" que só se importa em ver a realidade de forma objectiva e natural. É um poeta de completa simplicidade, e considera que a sensação é a única realidade.
Características Formais
Estilo discursivo.
Pendor argumentativo.
Transformação do abstracto no concreto, frequentemente através da comparação.
Predomínio do substantivo concreto sobre o adjectivo.
Linguagem simples e familiar.
Liberdade estrófica e métrica e ausência de rima.
Predomínio do Presente do Indicativo.
Raro uso de metáforas.
Características Formais
Estilo discursivo.
Pendor argumentativo.
Transformação do abstracto no concreto, frequentemente através da comparação.
Predomínio do substantivo concreto sobre o adjectivo.
Linguagem simples e familiar.
Liberdade estrófica e métrica e ausência de rima.
Predomínio do Presente do Indicativo.
Raro uso de metáforas.
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